Num clima de tranqüilidade e amistosidade a comunidade quilombola de Palmas realizou eleição na sexta-feira, 11 de março do corrente, quando na ocasião foi eleita e empossada a nova diretoria e o conselho fiscal. Depois de enfrentar desde abril de 2010 pressão de latifundiários para interrupção do processo de regularização fundiária das terras quilombolas, os moradores se uniram e exerceram seu direito estatutário.
Com apenas uma chapa inscrita, 28 votos favoráveis, 1 branco e 1 contrário o Coordenador Geral Leomar Alves de Alves foi reeleito para comandar a Associação das Comunidades Quilombolas Rurais de Palmas de março de 2011 a março de 2013, ainda integram a chapa: Vice coordenador, Baltazar Pires Franco; Tesoureiro, Gentil Edgar Silva Alves; 1ª Secretária, Ana Luíza Soares Nunes; 2ª Secretária, Adriana Feijó Franco; Conselho Fiscal: Titulares; Alcibio Pires Franco, Orique Pires Ribeiro, João Luís Soares Evangelista. Suplentes; Marizete Franco Alves, Flávio Dorival Alves de Alves e Onélia Franco Marques. Sob a coordenação de Leomar a localidade acessou Políticas Públicas que trouxeram a energia elétrica, inclusão digital, rádio comunitária e tantos outros benefícios. No final do processo Leomar emocionado afirmou que foi a vitória daqueles que desejam o desenvolvimento do Quilombo.
Prezado Jacinto,
ResponderExcluircom todo o respeito a "causa quilombola", mas em Palmas vocês estão forjando algo que nunca existiu, um verdadeiro "papelão". O que torna o movimento de vocês mais repulsivo é utilizarem pessoas humildes e de pouca cultura, pela falta de oportunidades, como "porta-bandeiras" do movimento. Sem esquecer é claro daqueles que se aproveitam das circunstâncias para tomarem proveito em favor próprio. Sou filho de Palmas, não tenho receio de afirmar que a causa de vocês na nossa região é forjada e sem critérios.
Onde fica a ética de vocês e a consciência?!
Att,
Elias Dutra.
Companheiro Jacinto, esse comentário do Elias só vem a confirmar minhas desconfianças de que existe um complô organizado com a finalidade de minar nossas organizações sociais que lutam pelos direitos dos Quilombolas (fundiários ou não), demonstra a má-vontade que certos segmentos religiosos e determinadas pessoas têm com relação ao entendimento da legislação que nos favorece e a aceitação de que os tempos são outros e o direito é inerente a todo cidadão. Esse menino faz parte de uma comunidade religiosa que há anos foi aceita e acolhida dentro da nossa comunidade, onde têm um local de culto, e sempre foram respeitados nos seus direitos de culto e religião; portanto, ele deveria seguir nosso exemplo e aprender a nos respeitar nos nossos direitos, sendo eles de origem ou fundiários; devia se informar mais sobre legislação quilombola, e não só ouvir o que lhe interessa, e somente opinar após isso. "FORJAR" é um termo ofensivo e forte demais para ser usado contra os seus vizinhos e contra a comunidade que os acolhe. Se o que querem é POLÊMICA, então vamos começar a falar da HIPOCRISIA e da TOLERÂNCIA que existe em certos segmentos religiosos que se acham os donos da verdade e até mesmo de Deus, ao pregarem que só serão salvos os seus seguidores; e também essas duas características ficam evidentes no momento em que cobram 10% de dízimo de pessoas humildes e que possuem poucos conhecimentos. As pessoas dessa comunidade, apesar de "humildes e iletradas", sabem muito bem o que querem e têm consciência do que fazem, pois no momento da pressão e dos abusos que sofremos, A GRANDE MAIORIA NÃO SE VERGOU NEM SE VENDEU POR MIGALHAS. ELIAS, PENSA BEM ANTES DE OPINAR, POIS RESPEITO É BOM E A GENTE GOSTA.
ExcluirParabéns a comunidade de Palmas, aonde nasci e não cheguei a conhecer estou com vocês, busquem e lutem pelos seus direitos, a minha família pelo que sei é toda dessa região, que eu quero conhecer um dia...Respeitá-los é respeitar a história.
ResponderExcluirJosé Luiz Franco Rodrigues.