É
simples, cada vez mais fragmentada e
consistente a argumentação sobre a existência de uma questão social no Brasil,
ao contrário de uma historiografia e de uma teoria social as mais influentes do
nosso país para quem não existe uma questão racial no Brasil. No máximo para grande maioria da intelectualidade brasileira
o que existe é coisa do Negro.
É Inegável que o problema é social, a
dificuldade que o pensamento social encontra é exatamente destrinchar o que
constitui este problema social, em geral
se associa este problema como de classe
social, ou seja pobreza x riqueza, mas cada vez mais no entanto fica evidente,
que há outras questões que prejudicam a vida social e criam hierarquizações neste
âmbito
, por isso é possível se afirmar que no Brasil outras marcas corporais
não são fatores de preconceito e discriminação?
Isto já é senso comum no Brasil, por isso a cantora Dona Ivone Lara escreveu
Sorriso Negro e este samba teve imenso sucesso, mas também no âmbito da
intelectualidade, em geral vem se formando uma massa crítica a partir de
estudos sociológicos e antropológicos, da ciência Política recheados de
estatísticas e de refinadas teorizações e análises demonstrando que de fato
marcas corporais estão diretamente ligadas a maiores ou menores oportunidades
na vida social brasileira, “então a questão racial é um imenso problema social,
é necessário então se avaliar o abismo de desigualdades sociais considerando-se
um viés racial”, concluiu.
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